sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ATPV - 4 - Diagnóstico da Escola: EMEF Prof. Sidnei Gomes Salomão

Tatiane de Cácia Neves de Barros

            O diagnóstico da escola é um dos momentos mais importantes para a elaboração do PPP, devendo haver reflexão sobre os problemas existentes e quais ações serão necessárias para saná-los. Deve ser levado em consideração indicadores internos e externos que permitam reconhecer os problemas e estabelecer prioridades.
            A unidade escolar a qual atuo possui uma estrutura física muito antiga, o prédio foi inaugurado em 29 de outubro de 1949. Construída com recursos cedidos pelo governo federal, sendo o Presidente da República o General Eurico Gaspar Dutra e o Ministro da Educação e Cultura Dr. Clemente Marini e foi denominada EEPSG “Alexandrina Penna”.
Com a reorganização implantada pelo Governo do Estado de São Paulo, a EEPSG “Alexandrina Penna” foi desmembrada em dois blocos, um atendendo alunos de Ciclo Básico à 4ª série e no outro, alunos de 5ª a 8ª séries.
Em 22/02/1996, com o início das aulas, as duas escolas passaram a funcionar separadamente.
Por meio da Resolução SE/37, de 24/04/1996 o prédio novo passou a denominar-se EEPG “Alexandrina Penna”, atendendo alunos de 5ª à 8ª série, separadamente em blocos distintos.
Pelo decreto nº 40.824, publicado a 11/05/1996, deu-se a criação da EEPG “Barra Funda”, atendendo alunos de CB à 4ª série. A Resolução SE/ 72 de 27/06/1996, complementa a redação da resolução SE/37, de 24/04/1996, que incluiu a instalação da EEPG “Barra Funda”. Conforme o projeto de Lei nº 348/96 publicado no Diário Oficial de 21/05/1996 o estabelecimento de ensino recebeu nova denominação EEPG “Prof. Sidnei Gomes Salomão, através da Lei nº 9.664, de 14/05/1997, publicado no Diário Oficial de 15/06/1997. Através do Decreto Municipal nº 3.848, 05/01/1998, a escola passa a denominar-se EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Prof. Sidnei Gomes Salomão”, considerando o parecer do Conselho Estadual de Educação sobre o processo 542/97, que aprovou os termos do convenio entre a Secretaria do Estado da Educação e a prefeitura municipal de Paraguaçu Paulista, referente ao Programa de Ação e Parceria Educacional Estado/Município para atendimento ao Ensino Fundamental. Nesta época o prédio foi emprestado pelo estado ao município para que pudesse funcionar a escola e neste ano de 2011, o governador Geraldo Alckmin sancionou o Projeto de Lei nº 348/11 em que o Estado transfere para os municípios de São Paulo imóveis onde estão instaladas escolas da rede de ensino que foram municipalizadas. A aprovação foi publicada dia 26 de maio de 2011, no Diário Oficial do Estado. Pela medida, os prédios das escolas passam a ser patrimônio do município, que se torna responsável por toda a administração, manutenção e melhorias dos imóveis.
A escola localiza-se em um dos maiores e mais antigos bairros do município de Paraguaçu Paulista: o bairro da Barra Funda.
Trata-se de um bairro carente, de economia mista, pois há tanto comércios em geral como também algumas indústrias e fábricas, mas a maior parte dos imóveis são residências.   
Recentemente realizamos uma pesquisa com toda comunidade escolar em que deviam opinar sobre os seguintes aspectos:
  • Como você desejaria que a escola fosse?
  • Em sua opinião, quais são os problemas que a escola apresenta?
  • Pontos Negativos
  • Pontos Positivos:
Os principais problemas elencados pelo grupo foram a falta de segurança dos alunos no horário de entrada e saída em relação ao trânsito, poucos banheiros para o uso dos alunos, falta de apoio e interesse dos pais na aprendizagem escolar do filho, desinteresse dos alunos em aprender e respeitar normas escolares pré estabelecidas no início do ano letivo baseado no regimento escolar, deficiência do quadro de funcionários, a “carência” dos alunos em todos os sentidos que acaba por comprometer sua aprendizagem. Mas a questão mais abordada foi a necessidade de uma reforma geral da estrutura física do prédio escolar. As verbas recebidas pela escola não são suficientes para fazer a reforma necessária, dessa forma, estamos na dependência da administração municipal para que a tão sonhada reforma aconteça. Todas as questões burocráticas foram realizadas,  estamos aguardando a liberação para o início das obras que deverá acontecer em meados de 2012.
      No último dia 06 de setembro realizamos em nossa escola uma reunião do Conselho Escolar em que foram passados os resultados da pesquisa, os valores recebidos do PDDE e onde deveriam ser empregados. Várias foram as solicitações, dentre elas destaco:
·        Cortinas para algumas salas de aulas;
·        Colocação de mais ventiladores nas salas;
·        Encanamento da água que sai da limpeza do refeitório;
·        Colocação de torneira elétrica na cozinha;
·        Aquisição de um processador de alimentos;
·        Aquisição de um notebook para o uso de todos os professores;
·        Aquisição de fones de ouvido para o uso na sala de informática.

Quanto às questões pedagógicas, a maioria dos entrevistados elogiou o material utilizado por toda a rede municipal: O Sistema Aprende Brasil - Positivo, o empenho dos professores em oferecer aos alunos um ensino de qualidade e o apoio da equipe diretiva.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP em 2007 com o objetivo de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxas escolares e médias de desempenho nas avaliações. A última nota do IDEB atribuída ao município, correspondente ao ano de 2009, foi de 5,7 superando em 12% a meta estipulada anteriormente e a da escola foi de 5,4, atingindo a meta estabelecida para 2013.
Em nossa unidade escolar os funcionários são admitidos através de concurso público, o mesmo ocorre com os professores titulares de sala, porém vários se afastam para assumirem cargos comissionados na direção, coordenação, supervisão. Estas salas são ocupadas por professores que passaram por um processo seletivo que é realizado anualmente. 

Referências:

Textos da sala ambiente de Projeto Vivencial.